A teologia
da libertação buscar o oprimido, aonde quer que ele esteja, nas fabricas, nas
favelas, nos campos, nas ruas. A teologia da libertação é um encontro político onde,
várias correntes da fé buscam a libertação, os oprimidos do mundo, os sujeitos
sem fala.
Foi Paulo Freire
quem deu consistência a essa forma de agir.Ele que descobriu a pedagogia da
autonomia. De que o individuo é condicionado pelo meio, e não determinado, e
descobre que o mundo é capaz de mudar na sua tentativa de se relacionar com o
mundo, e assim descobre que o mundo é histórico. Revela assim, uma situação na qual é possível mudar o
mundo não somente através da própria ação mas através da ação coletiva, que quando
se relaciona se afirma como humano. Quer dizer que é através desta ação consciente
que o homem descobre que é agente da transformação.
Esta descoberta
é revolucionário, porque é do contato mais intimo entre o homem e o mundo, na produção
mais audaciosa, aí existe um conhecimento, que talvez não tenha a pretensão de
se fixar como ciência, como teoria, como posteriori, mas sim um conhecimento
que se estrutura no cotidiano. É conhecimento porque é uma capacidade da mente
humana, mas não se fixa, não porque não queira, mas porque não é isso que o
move, o que o move e a própria dinâmica do mundo.
Este
conhecimento vem de uma realidade concreta, uma realidade que por mais dura que
seja, não é eterna, e por mais dinâmica que seja não é fluída, logo, este
conhecimento concreto resultado e motor da ação de um sujeito concreto vem da
luta, da luta para se mudar o mundo injusto no qual vivemos.
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