domingo, 9 de junho de 2013

10 palavra de amor

Sei que foge das duas temaáticas que vem sendo tratadas nos ultimos meses no blog, mas é um bonito texto.

10 palabras sobre el amor que no existen fuera de su propio idioma y nombran experiencias única

Autor: pijamasurf

 
El amor es, en esencia, una emoción inefable, una pasión que nos arrebata y nos conduce a esas regiones donde el lenguaje solo balbucea, incapaz de expresar la realidad que estamos viviendo; aquí 10 palabras y expresiones que solo existen en su propio idioma en torno a esta manía.
El amor se considera, desde tiempos remotos, la emoción humana inefable por antonomasia. Entre los griegos, por ejemplo, se le consideraba un tipo de locura, la manía erótica que Platón calificó en el Fedro como la posesión suprema.
Quizá por esto, porque los efectos que suscita la pasión amorosa rozan lo indescriptible, lo innombrable, esos límites donde el lenguaje se revela insuficiente, existen expresiones que intentan dar cuenta de dicha realidad: casi como en un proceso alquímico, reducir el amor tanto como sea posible a una serie arbitraria de signos inteligibles.

1. Mamihlapinatapei: en yagan, un idioma del pueblo aborigen homónimo que habita en las latitudes más australes de Sudamérica (especialmente en Isla Grande de Tierra del Fuego y Cabo de Hornos), la situación existente entre dos personas que al mismo tiempo que desean iniciar una relación amorosa entre sí, ambos se sienten reluctantes, renuentes, a dar el primer paso.

2. Yuanfen: en chino, una relación signada por el destino. Un concepto que encuentra su propia lógica desde el principio de la predeterminación que rige la existencia de una persona. Un poco como lo expuesto por el narrador de Deustches requiem, el cuento de Borges:
En el primer volumen de Parerga und paralipomena releí que todos los hechos que pueden ocurrirle a un hombre, desde el instante de su nacimiento hasta el de su muerte, han sido prefijados por él. Así, toda negligencia es deliberada, todo casual encuentro una cita, toda humillación una penitencia, todo fracaso una misteriosa victoria, toda muerte un suicidio. No hay consuelo más hábil que el pensamiento de que hemos elegido nuestras desdichas; esa teleología individual nos revela un orden secreto y prodigiosamente nos confunde con la divinidad.

3. Cafuné: en el portugués de Brasil, el acto de pasar los dedos tiernamente por el cabello del ser amado.

4. Retrouvailles: en francés, la alegría de reencontrarse con alguien después de mucho tiempo sin verlo.

5. Ilunga: en bantú, una familia de lenguas africanas no afroasiáticas (como el zulú y el suajili, entre otras), una persona que perdona una ofensa la primera vez, la tolera en una segunda ocasión pero nunca una tercera.

6. La douleur exquise: también en francés, el dolor que se siente cuando se desea a alguien que no se puede tener. “Buscan luego mis ojos tu presencia” (Sor Juana): la frustración de tenerte frente a mí y, sin embargo, no tenerte de ningún modo.

7. Koi No Yokan: japonés para la sensación de conocer por vez primera a alguien y, en ese mismo instante, saber que ambos están destinados a enamorarse.

8. Ya’aburnee: “Entiérrame”, una declaración en árabe que expresa la esperanza de que uno de los amantes muera primero, porque quien la dice supone que no podría vivir si el otro faltara.

9. Forelsket: en noruego, la euforia propia de la primera vez que uno se enamora.

10. Saudade: una de las palabras más características del portugués, polisémica; en el caso del amor, se refiere al sentimiento de amar aún a alguien que se ha perdido; también “un deseo vago pero constante por alguien que no existe y probablemente no pueda existir”.


Fonte: http://pijamasurf.com/2013/05/10-palabras-sobre-el-amor-que-no-existen-fuera-de-su-propio-idioma-y-nombran-experiencias-unicas/

sábado, 8 de junho de 2013

Monteiro Lobato, racista empedernido

Monteiro Lobato, racista empedernido

Estudo comprova a admiração do escritor pela Ku Klux Klan, que usava métodos violentos contra os negros nos Estados Unidos


A revista dados, publicação acadêmica editada pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (Ipesp-Uerj), resgata na edição 56, a polêmica de 2010, em torno das obras infantis do escritor Monteiro Lobato. Artigo assinado pelos professores João Feres Júnior, Leonardo Fernandes Nascimento e Zena Winona Eisenberg não deixa dúvidas: os contos escritos por ele disseminam preconceito.
Lobato, um influente autor brasileiro do século XX, era racista de perigosa influência nos bancos escolares, consumido com avidez pelas crianças. Porém... “Há evidências suficientes para afirmar que (...) Monteiro Lobato era de fato racista (...) foi membro da Sociedade Eugênica de São Paulo e amigo pessoal de expoentes da eugenia no Brasil, como os médicos Renato Kehl (1889-1974) e Arthur Neiva (1880-1943). Uma carta escrita por Lobato a Neiva, em 1928, desmancha dúvidas dos mais intransigentes. Eis um trecho dela, conforme o original: “Paiz de mestiços onde o branco não tem força para organizar uma Kux-Klan, é paiz perdido para altos destinos. André Siegfried resume numa phrase as duas attitudes. ‘Nós defendemos o front da raça branca – diz o Sul – e é graças a nós que os Estados Unidos não se tornaram um segundo Brazil’. Um dia se fará justiça ao Klux Klan (...) que mantem o negro no seu lugar”.
O estudo não foi provocado pela passagem do 125º aniversário do 13 de maio e, sim, pela controvérsia de 2010, que envolveu diretamente o Ministério da Educação a partir, especificamente, do livro Caçadas de Pedrinho, que contém trechos como este: “Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou que nem uma macaca de carvão pelo mastro de São Pedro acima, com tal agilidade que parecia nunca ter feito outra coisa na vida...”; ou este outro: “Não vai escapar ninguém, nem tia Nastácia, que tem carne preta”.
O MEC tem o livro no catálogo do Programa Nacional Biblioteca na Escola. Anotam os autores que, no livro Reinações de Narizinho, Nastácia é chamada “negra de estimação” e Lobato se refere a ela “56 vezes usando o termo a negra”. No confronto, a imprensa, segundo os autores, “assumiu uma postura normativa e militante” com uma forte tendência a “atribuir a responsabilidade” diretamente à “linha ideológica do PT”.
O tema, como é comum no Brasil, acabou carnavalizado. Um tradicional bloco de foliões da zona sul carioca desfilou, inclusive, de camiseta ilustrada com desenho conciliador do cartunista mineiro Ziraldo. Reações inúteis. Lobato não poderia escrever sem o peso da crença no aprimoramento genético por meio de cruzamentos seletivos em que acreditava.
Vetar a publicação? Nunca. Os pais têm o direito de comprar as obras do autor e, com elas, presentear os filhos. Pelo aniversário ou por qualquer outra razão.
Mas o poder público não pode propagar a visão racista de Monteiro Lobato.

fonte: http://www.cartacapital.com.br/revista/749/monteiro-lobato-racista-empedernido

quinta-feira, 6 de junho de 2013

A lenda Saipacu


A lenda de Saipacu

O jovem andava perdido, quando...
Se assusta!
Estava no meio da mata Saipacu, um monstro.
O jovem temeu por sua vida. Saipacu é mortal e é capaz de saber de tudo que acontece ao seu redor.
Mas naquele, o monstro não fez nada.

Saipacu uma vez foi moça. Moça que queria ver mais do que os seus olhos permitiam. Quis tanto que nasceu em seu umbigo um olho. Saipacu, não satisfeita, queria ver mais, então nasceu em sua orelha outro olho. Mas Saipacu queria ainda mais, foi quando surgiu um olho em seu ombro. Saipacu queria ver tanto que seu corpo foi coberto por olhos. Mas Saipacu não se continha, então aquelas centenas de olhos se transformarao em bocas. Bocas que viam tudo.

Saipacu devorava a tudo, sempre precisava saciar todas as bocas e nunca livrava do seu tormento. Banida ao isolamento, ela tinha um especial apresso por carne de gente.
Ela era um monstro correndo pelo mundo em busca de algo que finalmente terminasse sua agonia.
Mas Saipacu era humana, e tentava, em algum momento do dia, fechar seus olhos e descansar de sua vontade de ver tudo, então, deixava água de uma cachoeira limpasse toda sua desgraça.

Foi neste momento de descanso, que o jovem se deparou com o monstro. Saipacu fechara todos os seus olhos e se meteu na agua, revelando sua forma de mulher. O jovem então ficou completamente apaixonado pela moça que era Saipacu. Tão apaixonado, que não se conteve e se aproximou.
Lhe chamou:
_Saipacu.

O monstro assustado, abriu todos os olhos ao mesmo tempo.
O jovem, mais apaixonado que amedontrado, se aproximou e, se mconter seu coração, declarou todo o amor que lhe tomara quando viu Saipacu, e pediu que ela se tornasse sua companheira.
Saipacu pela primeira vez, era homenageado com amor. Seus olhos se encheram de lágrimas de emoção.
E sem que pudesse reagir, seus inumeros olhos devoraram o rapaz de uma só vez.