terça-feira, 4 de setembro de 2012

cronica


Eu gosto de escrever minhas viagens, quer dizer minhas pirações, mas não tem piração suficiente que consiga dar conta de todo o absurdo que é a realidade, daí a necessidade, mais ainda que o prazer, de escrever a crônica. Eu gosto muito como as pessoas montam seus relatos da vida e como são conectados os mais dispersos fatos e argumentos, e no final formatar toda essa bagunça  em uma historia interessante, muitas vezes contrariando a  coerência da realidade. Exemplo, outro dia escutei história de um desses sujeitos que viaja para o Centro-Oeste para pescar. Ele viaja sempre com um mesmo grupo de amigos, entretanto, um dos seus amigos convidou mais gente, com um intuito de diminuir o peso do rateio dos custos. O sujeito contou que foi chamado certo cidadão que teve sua perna fraturada um pouco antes. O sujeito foi contrário a ida do cidadão, só que foi voto vencido, contudo prometeu cobrar qualquer contratempo causado pela ida do cidadão.
Segundo o sujeito a viagem começou bem, mas logo o cidadão voltou a machucar a perna, o que forçou o retorno prematuro da viagem. O sujeito contou que ele sempre voltava na parte de tras da perua, que ele e seu companheiros alugavam, no fim de cada viagem, mas desta vez, por raiva, foi na frente coroando o clima de velório.
Enfim a historia terminou ai, sem grandes interesses, mas logo o sujeito adicionou que o cidadão não ajudava na pescaria, e ainda recebei parte do material pescado. Daí não dá.

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